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A CORDA QUE SAI DO ÚTERO
autoria: suy, ana
Editora: Editora Patua LTDA
ISBN: 9786586130775
Nº de páginas: 83.00
FORA DE ESTOQUE mas fale com a gente

Nos diz a psicanalista Malvine Zalcberg no texto de prefácio: “O livro de poemas que Ana Suy, mãe, ora publica é um ato de amor à filha. Seguindo uma necessidade interna (causa do seu desejo), ela manifesta sua urgência em abrir espaços para a menina viver para além do confinamento social de nossos tempos, para além de A corda que sai do útero. Sabe da necessidade de manter a diferença entre a posição de mãe como Outro que ”tem”, do da mulher como Outro que “não tem”. Quer oferecer-lhe a “falta”, propulsor do desejo. “Filha, se um dia você ler isso, saiba: são sempre os pedacinhos que importam”. e “Ana Suy, mulher, recorre à poesia que lhe permite quebrar as barreiras da linguagem, de dizer mais do que o podem as palavras sobre o amor. Em livros de poemas, Não pise no meu vazio e As cabanas que o amor faz em nós, a autora marcando a língua com seu estilo, indica o quanto o amor mostra-se plástico: ne…

Nos diz a psicanalista Malvine Zalcberg no texto de prefácio: “O livro de poemas que Ana Suy, mãe, ora publica é um ato de amor à filha. Seguindo uma necessidade interna (causa do seu desejo), ela manifesta sua urgência em abrir espaços para a menina viver para além do confinamento social de nossos tempos, para além de A corda que sai do útero. Sabe da necessidade de manter a diferença entre a posição de mãe como Outro que ”tem”, do da mulher como Outro que “não tem”. Quer oferecer-lhe a “falta”, propulsor do desejo. “Filha, se um dia você ler isso, saiba: são sempre os pedacinhos que importam”. e “Ana Suy, mulher, recorre à poesia que lhe permite quebrar as barreiras da linguagem, de dizer mais do que o podem as palavras sobre o amor. Em livros de poemas, Não pise no meu vazio e As cabanas que o amor faz em nós, a autora marcando a língua com seu estilo, indica o quanto o amor mostra-se plástico: nele, diversos pedaços são revisitados, deslocados ou abandonados, rumos inesperados são tomados e isto, na alternância de tempos fortes e de silêncios. Sua questão é “como viver separado-junto?” se existe na relação entre homem e uma mulher um “muro”, como diz Lacan. Aliás, mesmo dois: o muro da linguagem e o da não relação sexual. “

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