Este belo livro de Ana Paraná é marcado desde o princípio pelo tema do tempo, ou melhor, pelo tema dos vários tempos, o objetivo e o das subjetividades, fundamentalmente. Ana é clara ao visar à vida na morte, e vice-versa.
Do primeiro livro publicado em 2015 (Imprimatur): Banal, frágil, carnal, em que sua assinatura já se firmava como poeta: “Viver sangra”, aqui o que se constata é seu maior desembaraço, por sua vez, acompanhado por um riso introspectivo e discreto: “na luminescência da palavra”, no “veneno sabor cereja”…
No jogo da sua poesia, ela se inventa com a força do desejo e da dúvida, convidando seu leitor a se alinhar à sua sensibilidade aguçada, considerando aí tanto as palavras como as entrelinhas.
Magali Oliveira Fernandes
Este belo livro de Ana Paraná é marcado desde o princípio pelo tema do tempo, ou melhor, pelo tema dos vários tempos, o objetivo e o das subjetividades, fundamentalmente. Ana é clara ao visar à vida na morte, e vice-versa.
Do primeiro livro publicado em 2015 (Imprimatur): Banal, frágil, carnal, em que sua assinatura já se firmava como poeta: “Viver sangra”, aqui o que se constata é seu maior desembaraço, por sua vez, acompanhado por um riso introspectivo e discreto: “na luminescência da palavra”, no “veneno sabor cereja”…
No jogo da sua poesia, ela se inventa com a força do desejo e da dúvida, convidando seu leitor a se alinhar à sua sensibilidade aguçada, considerando aí tanto as palavras como as entrelinhas.
Magali Oliveira Fernandes