De simples artesãos trabalhando sob as ordens de uma corporação de ofícios, pintores e escultores conquistam, entre o final do século XV e o início do XVI, uma nova posição social, tingida por uma aura de excepcionalidade e dotada de enorme prestígio. A passagem de artesão a artista, que se realiza primeiramente na Itália e depois em toda a Europa, alteraria para sempre nosso entendimento do que é pensar e fazer uma obra de arte.
Neste volume, Nadeije Laneyrie-Dagen, professora da École Nationale Supérieure de Paris, reúne e comenta 21 textos que, de Étienne Boileau no século XIII a Antonin Artaud no século XX, sinalizam as transformações ocorridas no status do trabalhador das artes visuais.
Ao lado de excertos de Leonardo da Vinci, Diderot, Zola e outros, merecem destaque as cartas de Albrecht Dürer (1471-1528) a seu cliente, um rico comerciante de Frankfurt, bem como aquelas de Poussin (1594-1665), que deixam entr…
De simples artesãos trabalhando sob as ordens de uma corporação de ofícios, pintores e escultores conquistam, entre o final do século XV e o início do XVI, uma nova posição social, tingida por uma aura de excepcionalidade e dotada de enorme prestígio. A passagem de artesão a artista, que se realiza primeiramente na Itália e depois em toda a Europa, alteraria para sempre nosso entendimento do que é pensar e fazer uma obra de arte.
Neste volume, Nadeije Laneyrie-Dagen, professora da École Nationale Supérieure de Paris, reúne e comenta 21 textos que, de Étienne Boileau no século XIII a Antonin Artaud no século XX, sinalizam as transformações ocorridas no status do trabalhador das artes visuais.
Ao lado de excertos de Leonardo da Vinci, Diderot, Zola e outros, merecem destaque as cartas de Albrecht Dürer (1471-1528) a seu cliente, um rico comerciante de Frankfurt, bem como aquelas de Poussin (1594-1665), que deixam entrever as complexas relações do maior pintor francês da época com o rei Luís XIII e sua corte.