
Neste seu novo livro, Annita Costa Malufe escreve para alguém que dorme na plateia vazia – E assim pode contar tudo: Cenas de uma infância inventada, paisagens de aldeias distantes, a memória como rio, casa ou desvio do mar. Sua poesia quase narrativa nos envolve e cativa, quase hipnótica, explorando o oco do tempo e do espaço e ampliando os sentidos para novas descobertas.
[…] A cada livro, a poeta radicaliza seu percurso, dando, com rigor insistente, mais uma volta, apertada, no parafuso de sua escrita. Nela, perde-se a origem, a língua, as palavras, o solo, a casa, o próprio, as histórias… Só não se perde a escrita, uma escrita-miragem, uma escrita-desvio, uma escrita performática obsessivamente reinventada – Para acordar quem quer que ainda durma – Por essa que é uma das poetas extremamente relevantes de nosso tempo.
Alberto Pucheu
Neste seu novo livro, Annita Costa Malufe escreve para alguém que dorme na plateia vazia – E assim pode contar tudo: Cenas de uma infância inventada, paisagens de aldeias distantes, a memória como rio, casa ou desvio do mar. Sua poesia quase narrativa nos envolve e cativa, quase hipnótica, explorando o oco do tempo e do espaço e ampliando os sentidos para novas descobertas.
[…] A cada livro, a poeta radicaliza seu percurso, dando, com rigor insistente, mais uma volta, apertada, no parafuso de sua escrita. Nela, perde-se a origem, a língua, as palavras, o solo, a casa, o próprio, as histórias… Só não se perde a escrita, uma escrita-miragem, uma escrita-desvio, uma escrita performática obsessivamente reinventada – Para acordar quem quer que ainda durma – Por essa que é uma das poetas extremamente relevantes de nosso tempo.
Alberto Pucheu