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BETH CARVALHO
autoria: leonardo, bruno
Editora: COBOGÓ
ISBN: 9786556910802
Nº de páginas: 152
R$ 72,00

De pé no chão é um disco fundamental para a história da música brasileira, a certidão de nascimento do movimento que ficou conhecido como pagode carioca. O samba, surgido no início do século XX com os bambas do Estácio, sofreu sua mais marcante transformação quando, em 1978, Beth Carvalho trouxe do subúrbio um suingue diferente para embalar seu décimo primeiro álbum.
Em mais um volume da coleção O Livro do Disco, o jornalista, escritor e roteirista Leonardo Bruno narra das lendárias rodas de samba do Cacique de Ramos aos desafios das gravações em estúdio de uma obra que dividiu águas e rompeu barreiras. Pois De pé no chão, repleto de faixas antológicas como “Vou festejar”, “Goiabada cascão” e “Agoniza, mas não morre”, vai muito além de ilustrar a trajetória de Beth Carvalho. Esta é também a história do pagode como movimento cultural – que, segundo o pesquisador Nei Lopes, “tem o mesmo peso …

De pé no chão é um disco fundamental para a história da música brasileira, a certidão de nascimento do movimento que ficou conhecido como pagode carioca. O samba, surgido no início do século XX com os bambas do Estácio, sofreu sua mais marcante transformação quando, em 1978, Beth Carvalho trouxe do subúrbio um suingue diferente para embalar seu décimo primeiro álbum.
Em mais um volume da coleção O Livro do Disco, o jornalista, escritor e roteirista Leonardo Bruno narra das lendárias rodas de samba do Cacique de Ramos aos desafios das gravações em estúdio de uma obra que dividiu águas e rompeu barreiras. Pois De pé no chão, repleto de faixas antológicas como “Vou festejar”, “Goiabada cascão” e “Agoniza, mas não morre”, vai muito além de ilustrar a trajetória de Beth Carvalho. Esta é também a história do pagode como movimento cultural – que, segundo o pesquisador Nei Lopes, “tem o mesmo peso da revolução da bossa nova”.
Documento precioso para quem quer entender a segunda metade do “século do samba”, o LP abriu uma porta para a reinvenção do gênero – e foi dela que saíram Zeca Pagodinho, Jorge Aragão, Fundo de Quintal, Jovelina Pérola Negra, Almir Guineto e muitos outros. Depois desse disco, nunca mais se batucou do mesmo jeito.

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