
Talvez a escrita seja um modo de sobrevivência. Como narrar o indizível? Diante do vírus,
do isolamento, do horror cotidiano das notícias e das perdas, as anotações no diário são o testemunho
de um tempo vivido com intensidade. O encontro com o texto vem nas leituras, nas traduções, e nessa
escrita que transita entre o real, a ideia, a memória e a poesia, arrancando beleza de um cotidiano
sofrido e trazendo alguma transcendência e escape pelo caminho da arte. Solange Rebuzzi nos traz o
testemunho de um tempo a ser lembrado, de vidas que se foram e aqui estão presentes, na eternidade
desse tempo indeterminado, aquele que nunca sabemos: o que nos resta. O tempo do novo normal, o
tempo de voltar ao convívio, às viagens, a outros lugares, o tempo de encontrar a si no olhar alheio, de
compartilhar uma intimidade que nos vê agora de dentro, recorrente, no encontro consigo nas páginas
do diário, encontro também ínt…
Talvez a escrita seja um modo de sobrevivência. Como narrar o indizível? Diante do vírus,
do isolamento, do horror cotidiano das notícias e das perdas, as anotações no diário são o testemunho
de um tempo vivido com intensidade. O encontro com o texto vem nas leituras, nas traduções, e nessa
escrita que transita entre o real, a ideia, a memória e a poesia, arrancando beleza de um cotidiano
sofrido e trazendo alguma transcendência e escape pelo caminho da arte. Solange Rebuzzi nos traz o
testemunho de um tempo a ser lembrado, de vidas que se foram e aqui estão presentes, na eternidade
desse tempo indeterminado, aquele que nunca sabemos: o que nos resta. O tempo do novo normal, o
tempo de voltar ao convívio, às viagens, a outros lugares, o tempo de encontrar a si no olhar alheio, de
compartilhar uma intimidade que nos vê agora de dentro, recorrente, no encontro consigo nas páginas
do diário, encontro também íntimo com o outro, cada um de nós, sobreviventes e leitores.
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