“Dias de Fome e Desamparo”, de Neel Doff, é um retrato pungente, cru e sensível do subproletariado urbano no final do Século XIX. Em seu relato autobiográfico, Doff remonta seus anos de miséria na Holanda, primeiro, e na Bélgica, em que, terceira de nove filhos, é forçada a ir às ruas, muito cedo, em busca de sustento.
Não por acaso, o relato se desenrola, inicialmente, na década de 1870, à sombra da Comuna de Paris e das incessantes lutas proletárias da segunda metade do Século XIX. O romance de Doff é considerado um dos primeiros romances proletários, especialmente femininos, algo que fez toda diferença na vida da autora. Por ser mulher, e estrangeira escrevendo em francês, foi-lhe negada a premiação no Goncourt, maior prêmio literário da França.
“Dias de Fome e Desamparo”, de Neel Doff, é um retrato pungente, cru e sensível do subproletariado urbano no final do Século XIX. Em seu relato autobiográfico, Doff remonta seus anos de miséria na Holanda, primeiro, e na Bélgica, em que, terceira de nove filhos, é forçada a ir às ruas, muito cedo, em busca de sustento.
Não por acaso, o relato se desenrola, inicialmente, na década de 1870, à sombra da Comuna de Paris e das incessantes lutas proletárias da segunda metade do Século XIX. O romance de Doff é considerado um dos primeiros romances proletários, especialmente femininos, algo que fez toda diferença na vida da autora. Por ser mulher, e estrangeira escrevendo em francês, foi-lhe negada a premiação no Goncourt, maior prêmio literário da França.