A poesia de Marília Garcia está cheia de perguntas. Perguntas são uma faísca. E estão cercadas de ruído, hesitação e vontade de escuta. Você verá que os dois poemas desta reedição de Engano geográfico (que inclui Paris não tem centro) começam pela fala de outra pessoa. E é a voz do outro que os nomeia: “paris não tem centro / ela me disse”; “é um engano geográfico estar aqui / ele diz”. Então começo esta orelha dizendo que Marília Garcia escreve escutando.
A poesia de Marília Garcia está cheia de perguntas. Perguntas são uma faísca. E estão cercadas de ruído, hesitação e vontade de escuta. Você verá que os dois poemas desta reedição de Engano geográfico (que inclui Paris não tem centro) começam pela fala de outra pessoa. E é a voz do outro que os nomeia: “paris não tem centro / ela me disse”; “é um engano geográfico estar aqui / ele diz”. Então começo esta orelha dizendo que Marília Garcia escreve escutando.
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