O limite do familiar, o limiar da perda e da linguagem, a fronteira última além da qual o texto e identidade se exaurem. É esse o território explorado por Bhanu Kapil para ora dar vida e ora fazer desaparecer sua menina-sombra, uma personagem cuja estrutura é uma relação, tudo e nada ao mesmo tempo.
No espaço delimitado por essa radiante obra em prosa, o ciborgue, o monstro, o imigrante e a menina descobrem uma existência futura, em que as cores sangram e extravasam a página graças às múltiplas disjunções que o livro (e a história) insistem relatar. Em algum lugar entre o que antecede a existência e o caderno de esboço, entre o país e a ideia de país, no espelho colocado entre referido e referente, figura o corpo, cuja existência no tempo é incerta.
O limite do familiar, o limiar da perda e da linguagem, a fronteira última além da qual o texto e identidade se exaurem. É esse o território explorado por Bhanu Kapil para ora dar vida e ora fazer desaparecer sua menina-sombra, uma personagem cuja estrutura é uma relação, tudo e nada ao mesmo tempo.
No espaço delimitado por essa radiante obra em prosa, o ciborgue, o monstro, o imigrante e a menina descobrem uma existência futura, em que as cores sangram e extravasam a página graças às múltiplas disjunções que o livro (e a história) insistem relatar. Em algum lugar entre o que antecede a existência e o caderno de esboço, entre o país e a ideia de país, no espelho colocado entre referido e referente, figura o corpo, cuja existência no tempo é incerta.