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LÁ EMBAIXO
autoria: leonora carrington
Editora: 100/CABEÇAS
ISBN: 9786587451022
Nº de páginas: 96
R$ 45,00

O princípio-realidade existe para ser transgredido. Leonora Carrington (1917-2011), que sempre viveu no limite, foi mulher que rompeu as fronteiras que lhe foram impostas para poder ser livre e viver da maneira como acreditava. La Embaixo relata a dolorosa experiência como interna de um hospício. Seria mais correto afirmar que esse livro “não foi escrito – e sim tecido”. Em face de acontecimentos traumáticos experimentados no próprio corpo, entre ferida aberta e a cicatriz que costura a superfície, a trama evoca fantasmas de silêncio e dor. O primeiro manuscrito em inglês (1942), edições em francês e posteriores, foram todas revisadas e conferidas pela própria autora. Esta edição brasileira usa como base a última versão revista, ampliada e publicada em 1988 pela New York Review Books.

O princípio-realidade existe para ser transgredido. Leonora Carrington (1917-2011), que sempre viveu no limite, foi mulher que rompeu as fronteiras que lhe foram impostas para poder ser livre e viver da maneira como acreditava. La Embaixo relata a dolorosa experiência como interna de um hospício. Seria mais correto afirmar que esse livro “não foi escrito – e sim tecido”. Em face de acontecimentos traumáticos experimentados no próprio corpo, entre ferida aberta e a cicatriz que costura a superfície, a trama evoca fantasmas de silêncio e dor. O primeiro manuscrito em inglês (1942), edições em francês e posteriores, foram todas revisadas e conferidas pela própria autora. Esta edição brasileira usa como base a última versão revista, ampliada e publicada em 1988 pela New York Review Books.

Leonora Carrington (1917 – 2011) foi uma escritora, pintora, escultora e rebelde. Contrariando sua formação aristocrática, ela se interessou pela vida artística ainda criança, especialmente pelo surrealismo. Como parte desse movimento artístico dominado por homens, Leonora não só ousou ultrapassar o papel de musa ao qual as mulheres eram confinadas, mas também transcendeu temáticas típicas do movimento em suas obras: em lugar das teorias de Freud, ela privilegiava o realismo mágico e simbolismos criados a partir de sua experiência biográfica, especialmente em representações da sexualidade feminina.
Lenora viveu em diferentes países da europa antes de chegar ao México, onde se radicou a partir dos anos 1960. Seu nomadismo se deu em parte por conta das guerras europeias, que tiveram profundo impacto em sua vida e saúde mental. Para ela, a liberdade psíquica não poderia ser conquistada até que a liberdade política também o fosse. Por seu comprometimento político no México, onde participou do movimento de libertação feminina, a artista foi premiada com o Lifetime Achievement Award do Women’s Caucus for Art convention, em Nova Iorque, em 1986.