Lá embaixo. Lá dentro. Lá em cima. E se um livro convidasse a explorar novos mundos, desdobrando um passo de cada vez? Esta é a proposta de Lá, livro-objeto da designer e ilustradora Fernanda Ozilak, composto por três diferentes explorações: o oceano, a floresta e o espaço sideral. Cada uma das aventuras é uma espécie de pôster, dobrado de maneira própria (os três vem guardados dentro de uma luva). Desde a primeira página, o livro convida a desdobrar, a abrir, a ir aonde a imagem está levando. Ao mesmo tempo que há diversas maneiras de fazer este percurso (cada pessoa parece abrir de um jeito), há muitos elementos a serem descobertos pelo caminho. Uma baleia no oceano (e um submarino amarelo, por que não?); planetas e naves espaciais; uma cobra e um tardígrado, que convivem na mesma floresta… É provável que a aventura do leitor comece pelas imagens, que são pinturas em guache. Mas as possibilidades de leitura n…
Lá embaixo. Lá dentro. Lá em cima. E se um livro convidasse a explorar novos mundos, desdobrando um passo de cada vez? Esta é a proposta de Lá, livro-objeto da designer e ilustradora Fernanda Ozilak, composto por três diferentes explorações: o oceano, a floresta e o espaço sideral. Cada uma das aventuras é uma espécie de pôster, dobrado de maneira própria (os três vem guardados dentro de uma luva). Desde a primeira página, o livro convida a desdobrar, a abrir, a ir aonde a imagem está levando. Ao mesmo tempo que há diversas maneiras de fazer este percurso (cada pessoa parece abrir de um jeito), há muitos elementos a serem descobertos pelo caminho. Uma baleia no oceano (e um submarino amarelo, por que não?); planetas e naves espaciais; uma cobra e um tardígrado, que convivem na mesma floresta… É provável que a aventura do leitor comece pelas imagens, que são pinturas em guache. Mas as possibilidades de leitura não acabam aí: no verso de cada pôster-exploração, a autora traz comentários, curiosidades e importantes informações sobre cada um dos ambientes-aventura. É divertido procurar, de um lado e do outro da página, os elementos e as informações. Por fim, é possível dobrar, testar outro modo de leitura, começar tudo de novo, emoldurar… Lá não é sobre onde vamos chegar, mas sobre os caminhos.