
Fragmentos de uma gravidez não planejada e de uma maternidade sem pai são narrados por uma mãe real e inventada. Um trânsito entre poesia, narrativa, fluxo de consciência, loucura, transe, ativismo, ficção e realidade. Uma mulher que caminha, uma encruzilhada e um filho. Um livro sobre quem não gozou. Aqui, é o útero que fala para a multidão. E as frases que não cabem em uma boca se multiplicam pelos olhos. Entretanto, como Hilda escreveu: “um poema não se explica. É como um soco. E, se for perfeito, te alimenta para toda a vida”. Seria inútil explicar o livro de Letícia Bassit. Posso apenas afirmar: fui atingida, tive meu corpo atravessado e bebi, mais uma vez, o leite materno. Belo e terrível, ele é para você, seja você quem for. Priscila Nina
Fragmentos de uma gravidez não planejada e de uma maternidade sem pai são narrados por uma mãe real e inventada. Um trânsito entre poesia, narrativa, fluxo de consciência, loucura, transe, ativismo, ficção e realidade. Uma mulher que caminha, uma encruzilhada e um filho. Um livro sobre quem não gozou. Aqui, é o útero que fala para a multidão. E as frases que não cabem em uma boca se multiplicam pelos olhos. Entretanto, como Hilda escreveu: “um poema não se explica. É como um soco. E, se for perfeito, te alimenta para toda a vida”. Seria inútil explicar o livro de Letícia Bassit. Posso apenas afirmar: fui atingida, tive meu corpo atravessado e bebi, mais uma vez, o leite materno. Belo e terrível, ele é para você, seja você quem for. Priscila Nina