
NAIR FERRAZ Nair Ferraz nasceu em 1985, em Mogi das Cruzes (SP). Formada em Letras (UENP) com MBA em Book Publishing, trabalhou na área jornalística antes de ingressar no mercado editorial, área em que atua há mais de 8 anos. Como poeta, participou da antologia Desnamorados (Editora Empíreo). Atualmente, mora em Osasco (SP). *** Sobre o cronópio Cronópios, esses glóbulos verdes flutuando no ar, foi citado pelo escritor argentino Julio Cortázar (1914-1984) pela primeira vez em Paris, em 1952, após uma visão que ele teve. O conceito de cronópio fixou-se de tal maneira na mente do escritor que lhe rendeu inspiração para uma série de contos e poemas, publicados no livro Histórias de cronópios e de famas, em 1962, um ano antes do lançamento de seu célebre O jogo da amarelinha. Mas o que seriam cronópios? Cortázar não deixou muitas pistas sobre o conceito desses seres, deixando ao leitor, que descobrirá por si mesmo, br…
NAIR FERRAZ Nair Ferraz nasceu em 1985, em Mogi das Cruzes (SP). Formada em Letras (UENP) com MBA em Book Publishing, trabalhou na área jornalística antes de ingressar no mercado editorial, área em que atua há mais de 8 anos. Como poeta, participou da antologia Desnamorados (Editora Empíreo). Atualmente, mora em Osasco (SP). *** Sobre o cronópio Cronópios, esses glóbulos verdes flutuando no ar, foi citado pelo escritor argentino Julio Cortázar (1914-1984) pela primeira vez em Paris, em 1952, após uma visão que ele teve. O conceito de cronópio fixou-se de tal maneira na mente do escritor que lhe rendeu inspiração para uma série de contos e poemas, publicados no livro Histórias de cronópios e de famas, em 1962, um ano antes do lançamento de seu célebre O jogo da amarelinha. Mas o que seriam cronópios? Cortázar não deixou muitas pistas sobre o conceito desses seres, deixando ao leitor, que descobrirá por si mesmo, brechas inimagináveis de interpretações. Durante um concerto em Paris, ele descreve: “Eram tão estranhos que eu não conseguia vê-los claramente, uma espécie de micróbios flutuando no ar, uns glóbulos verdes que pouco a pouco iam tomando características humanas”. O que é possível depreender é de que estamos lidando com um ser dotado de um olhar sensível e, muitas vezes, irônico da realidade, como o artista, como o poeta, como os sonhadores, ou qualquer pessoa que não se encaixa a esse cotidiano metódico, não se adequa a padrões. É, também, distraído, já que é um ser esquecido, que tropeça, perde o trem, o guarda-chuva não abre; mas canta, pois mesmo assim, vê a cidade belíssima. Pois, para notar a beleza na realidade, é preciso distrair-se. Neste livro, empresto este brilhante binóculo do cronópio para penetrar em outras realidades e possibilidades de criação literária. Muitas delas fingindo (poeta fingidor), já outras, inspiradas em minhas realidades” (…)
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