Em O conflito , Elisabeth Badinter questiona o mito de que toda mulher tem o desejo e o instinto natural de ser mãe. O conflito: a mulher e a mãe , da filósofa Elisabeth Badinter, figurou em primeiro lugar na lista de mais vendidos da Europa como uma das críticas mais importantes sobre a maternidade. Escrito em 2010 e brilhantemente atual, este best-seller reúne argumentos que tentam recolocar a mulher em sua trilha para a liberdade, dando um passo além em relação às conquistas recentes que transformaram seu modo de vida – dos métodos anticoncepcionais às melhores posições no mercado de trabalho. Para Badinter, a maternidade é a última instância que ainda prende as mulheres a antigos papéis, que, em sua maioria, já estã…
Em O conflito , Elisabeth Badinter questiona o mito de que toda mulher tem o desejo e o instinto natural de ser mãe. O conflito: a mulher e a mãe , da filósofa Elisabeth Badinter, figurou em primeiro lugar na lista de mais vendidos da Europa como uma das críticas mais importantes sobre a maternidade. Escrito em 2010 e brilhantemente atual, este best-seller reúne argumentos que tentam recolocar a mulher em sua trilha para a liberdade, dando um passo além em relação às conquistas recentes que transformaram seu modo de vida – dos métodos anticoncepcionais às melhores posições no mercado de trabalho. Para Badinter, a maternidade é a última instância que ainda prende as mulheres a antigos papéis, que, em sua maioria, já estão revisados. Embora muita coisa tenha mudado nas últimas décadas, a ideia de mãe ainda permanece arraigada a valores que não correspondem à posição social da mulher contemporânea. Além de reacender a chama naturalista, que coloca a mulher como mãe em potencial, portentosa do dom natural de dar à luz, essa idealização impõe uma série de obrigações e dilemas sem que haja abertura para outras possibilidades de maternidade. A partir disso, a autora apresenta um argumento original sobre o propósito de ser mãe. Em um mundo com taxas de natalidade cada vez mais baixas, gerar uma criança se tornou uma decisão, algo que implica planejamento e disposição declarada, mas, principalmente, o sacrifício da independência em prol da tarefa da gestação e de cuidado. Não à toa, hoje em dia, é justamente a maternidade uma das causas do retorno das mulheres do mercado de trabalho para casa. Através de um olhar generoso, porém sem arrefecer as críticas mais contundentes, Elisabeth Badinter expõe nesta obra os contornos mais polêmicos que fizeram da mãe um arquétipo aparentemente instransponível da cultura patriarcal. A expectativa em torno da maternidade perde, então, certa espontaneidade para se tornar uma exigência sobre o destino da mulher – que não raras vezes nem sequer deseja ter filhos. “Este livro torna urgente o questionamento sobre o lugar da maternidade em nossos dias, mas, sobretudo, afirma a liberdade de cada mulher.” – Marcia Tiburi “Uma pesquisa impressionante, argumentos elegantes e escrita vigorosa. […] Os alertas de Badinter sobre os perigos da centralização excessiva na criança são, em muitos aspectos, bem fundamentados.” – The New York Times “A polêmica crítica de Badinter é sarcástica, urgente e emocionante. […] Esté é um grito por liberdade.” – The Wall Street Journal “Polêmico e apaixonante, O conflito é ao mesmo tempo um ponto de vista, um alerta e uma incitação à liberdade.” – Marie Claire