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SACRIFÍCIOS HUMANOS
autoria: ampuero, marÍa fernanda | traduzido por: massimini felix, silvia
Editora: MOINHOS
ISBN: 9786556811178
Nº de páginas: 120.00
FORA DE ESTOQUE mas fale com a gente

De certa maneira, cada um de nós pode ser o demônio do outro. Podemos acabar sendo o sacrifício humano do outro. Neste livro, o leitor ou a leitora passará a compreender a atmosfera que ronda a literatura de María Fernanda Ampuero, uma voz imprescindível da literatura latino-americana contemporânea. A podridão, a hostilidade e a violência marcam as nossas vidas, assim como a das diversas personagens de Sacrifícios Humanos. Em nosso mundo, as bestas são os próprios humanos que se põem a aterrorizar uns aos outros, evidenciando as desigualdades, o desprezo que mantemos por nós mesmos e a violência que instauramos como um ato cotidiano. Aqui, os sacrifícios dos marginalizados fazem com que o ódio, o silêncio e a morte daqueles que cultuam um altar sejam vistos como uma vitória. A dor e a imensidão do vazio humano que lemos e ‘ouvimos’ acabam por nos empurrar de maneira magistral nos vórtices c…

De certa maneira, cada um de nós pode ser o demônio do outro. Podemos acabar sendo o sacrifício humano do outro. Neste livro, o leitor ou a leitora passará a compreender a atmosfera que ronda a literatura de María Fernanda Ampuero, uma voz imprescindível da literatura latino-americana contemporânea. A podridão, a hostilidade e a violência marcam as nossas vidas, assim como a das diversas personagens de Sacrifícios Humanos. Em nosso mundo, as bestas são os próprios humanos que se põem a aterrorizar uns aos outros, evidenciando as desigualdades, o desprezo que mantemos por nós mesmos e a violência que instauramos como um ato cotidiano. Aqui, os sacrifícios dos marginalizados fazem com que o ódio, o silêncio e a morte daqueles que cultuam um altar sejam vistos como uma vitória. A dor e a imensidão do vazio humano que lemos e ‘ouvimos’ acabam por nos empurrar de maneira magistral nos vórtices criados nas narrativas de María Fernanda Ampuero. Cada história que se narra pode ser considerada um grito de cada uma das vítimas desses sacrifícios humanos que acabam por marcar as nossas vidas após a leitura. É preciso, portanto, ter cuidado com os altares que estão estendidos por aí afora, e que são celebrados pela morbidez daqueles que nos desterram e assassinam.

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