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TU NÃO TE MOVES DE TI
autoria: hilst, hilda | posfÁcio por: hansen, jÚlia de carvalho | design da capa ou obra de arte por: randow, elisa von
Editora: COMPANHIA DAS LETRAS
ISBN: 9786559211302
Nº de páginas: 144
R$ 59,90

Com prosa experimental e provocativa, esta reunião de três novelas se consagrou como uma das obras mais fascinantes da autora. “[…] eu penso que é preciso cuidar das coisas, que tudo aqui é delicado”, escreve Hilda Hilst na novela inaugural deste volume, publicado pela primeira vez em 1980. Embora possam ser lidas como histórias avulsas, as três narrativas de Tu não te moves de ti — “Tadeu (da razão)”, “Matamoros (da fantasia)” e “Axelrod (da proporção)” — se conectam de modo surpreendente e criam uma engenhosa trama subliminar. Envelhecimento, sexualidade, vínculos afetivos, incomunicabilidade e moralidade são alguns dos temas que perpassam toda a produção de Hilda Hilst. Altamente existencialistas, estas obras — contaminadas pela poesia, pela filosofia e pela psicanálise — são marcadas pela ironia corrosiva e pelo estilo singular. “A prosa de Hilda Hilst não é um espaço ameno ou de conf…

Com prosa experimental e provocativa, esta reunião de três novelas se consagrou como uma das obras mais fascinantes da autora. “[…] eu penso que é preciso cuidar das coisas, que tudo aqui é delicado”, escreve Hilda Hilst na novela inaugural deste volume, publicado pela primeira vez em 1980. Embora possam ser lidas como histórias avulsas, as três narrativas de Tu não te moves de ti — “Tadeu (da razão)”, “Matamoros (da fantasia)” e “Axelrod (da proporção)” — se conectam de modo surpreendente e criam uma engenhosa trama subliminar. Envelhecimento, sexualidade, vínculos afetivos, incomunicabilidade e moralidade são alguns dos temas que perpassam toda a produção de Hilda Hilst. Altamente existencialistas, estas obras — contaminadas pela poesia, pela filosofia e pela psicanálise — são marcadas pela ironia corrosiva e pelo estilo singular. “A prosa de Hilda Hilst não é um espaço ameno ou de confortável entretenimento. Talvez seja por isso que, quando a leio, me sinto convocada a um esforço: a estar bem atenta ao que acontece nas sensações e nos humores, a tentar pelo menos reconhecer o que os enigmas do texto convocam a experimentar.” — Júlia de Carvalho Hansen

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