Tubarão é uma história de paixão e perigo. A epopeia erótica de um personagem de frente para uma obsessão. O texto é desobediente e brutal, se dirigindo a você – a destinatária, personagem com quem a narradora contracena. A narrativa se revela pela sucessão de imagens em movimento, e os personagens se mostram a partir das ações. No livro, escrever e se apaixonar são ações semelhantes, que se contaminam. A intimidade é uma revelação e o perigo ronda o livro na figura do tubarão. “Pelo conceito biológico de espécie, há duzentos milhões de anos, é a primeira vez que um peixe se parece com uma diegese", escreve Bruna Beber, que assina o texto de orelha. "Falta nesse livro só um galão de gasolina”, complementa. Maria Isabel Iorio acerta em cheio na lembrança de que estamos terrivelmente vivos. E a vida pode ser inventada com êxtase.
Tubarão é uma história de paixão e perigo. A epopeia erótica de um personagem de frente para uma obsessão. O texto é desobediente e brutal, se dirigindo a você – a destinatária, personagem com quem a narradora contracena. A narrativa se revela pela sucessão de imagens em movimento, e os personagens se mostram a partir das ações. No livro, escrever e se apaixonar são ações semelhantes, que se contaminam. A intimidade é uma revelação e o perigo ronda o livro na figura do tubarão. “Pelo conceito biológico de espécie, há duzentos milhões de anos, é a primeira vez que um peixe se parece com uma diegese", escreve Bruna Beber, que assina o texto de orelha. "Falta nesse livro só um galão de gasolina”, complementa. Maria Isabel Iorio acerta em cheio na lembrança de que estamos terrivelmente vivos. E a vida pode ser inventada com êxtase.