Neste Vida dupla, Mariana Ianelli faz uma autêntica homenagem a Henriqueta Lisboa, criando uma voz lírica que se conecta com o incomum dos versos e paisagens da poeta mineira. Com fluidez e graça, além de certa devoção, Mariana esconde, na forma e no vocabulário, a matéria-prima emprestada para novos assombros e sobressaltos; amplia e encurta distâncias entre tempo e espaço, o invisível e a imagem que perscruta em outros mundos, num exercício de alteridade e espelhamento entre a poesia e o leitor.
A Biblioteca Madrinha Lua reúne poetas que nos aparecem pelas frestas do mercado editorial, pelas fendas do debate literário. Já no final da vida, Henriqueta Lisboa, nossa poeta madrinha, se fazia uma pergunta dura, sem resposta previsível, em especial para as mulheres que escrevem: “Terá valido a pena a persistência?”.
Neste Vida dupla, Mariana Ianelli faz uma autêntica homenagem a Henriqueta Lisboa, criando uma voz lírica que se conecta com o incomum dos versos e paisagens da poeta mineira. Com fluidez e graça, além de certa devoção, Mariana esconde, na forma e no vocabulário, a matéria-prima emprestada para novos assombros e sobressaltos; amplia e encurta distâncias entre tempo e espaço, o invisível e a imagem que perscruta em outros mundos, num exercício de alteridade e espelhamento entre a poesia e o leitor.
A Biblioteca Madrinha Lua reúne poetas que nos aparecem pelas frestas do mercado editorial, pelas fendas do debate literário. Já no final da vida, Henriqueta Lisboa, nossa poeta madrinha, se fazia uma pergunta dura, sem resposta previsível, em especial para as mulheres que escrevem: “Terá valido a pena a persistência?”.