
Existe um forte vínculo entre as teorias da tradução e aquelas sobre a disposição melancólica, que vem desde a antiguidade. Partindo dessa constatação e movendo-se entre história e literatura, tradição greco-latina e tradição judaica, Susana Kampff Lages se concentra na obra de Walter Benjamin para estabelecer um diálogo com diferentes correntes interpretativas sobre a tradução, detendo-se em autores contemporâneos como Heidegger, Paul de Man, Haroldo de Campos e Jacques Derrida. Faz também umaanálise minuciosa do ensaio de Benjamin ‘A tarefa do tradutor’, ligando-o a temas como as conexões entre verdade e narração, linguagem e morte, ou ainda Proust e Baudelaire tomados como modelos de uma escrita melancólica na modernidade.
Existe um forte vínculo entre as teorias da tradução e aquelas sobre a disposição melancólica, que vem desde a antiguidade. Partindo dessa constatação e movendo-se entre história e literatura, tradição greco-latina e tradição judaica, Susana Kampff Lages se concentra na obra de Walter Benjamin para estabelecer um diálogo com diferentes correntes interpretativas sobre a tradução, detendo-se em autores contemporâneos como Heidegger, Paul de Man, Haroldo de Campos e Jacques Derrida. Faz também umaanálise minuciosa do ensaio de Benjamin ‘A tarefa do tradutor’, ligando-o a temas como as conexões entre verdade e narração, linguagem e morte, ou ainda Proust e Baudelaire tomados como modelos de uma escrita melancólica na modernidade.